“Construção”
“Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe/ Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago/ Dançou e gargalhou como se ouvisse música” — escreveu Chico Buarque em Construção. Volvido mais de meio século sobre esta canção, revisitamo-la como ponto de partida para uma ópera sobre a relação entre Brasil e Portugal nos dias que correm. Em fase de elaboração de ideias musico-dramáticas, a primeira aproximação é um campo exploratório essencialmente musical.
Ficha artística
Edward Ayres Abreu – texto
Sofia Sousa Rocha – composição musical
Luca Argel – assessoria artística
Luanda Cozetti – voz
Joaquim Pereira – violino
Tiago Mendes – violoncelo
João Gonçalves – contrabaixo
Vítor Castro – percussão
Uma produção da Sinfonietta de Braga
“Para onde vamos?“
Ópera K_aleidocópio (2025) é um exercício de imaginação de um futuro em que os corpos orgânicos se substituem por outros. É uma programação em que se normaliza o que se imaginava não ser possível normalizar. Este futuro não inventa possibilidades muito distantes no tempo. Apresentamos um exercício de futuro ou [para onde vamos], assente em personagens de agora: As Sombras e Corpos. Sombras e Corpos que não precisam de nomes próprios porque é essa a perspetiva de futuro: pessoas sem nome. Corpos dispensáveis e Sombras que não se mostram.
Ficha Artística
Compositor Portugal: Daniel Moreira
Compositor Uruguai: Santiago Gutiérrez
Compositor Moçambique: Estevão Chissano
Libreto e Encenação: Nuno Preto baseado em textos da Escola EB 2,3 de Maria Lamas e Comunidade de Montevidéu (Uruguai) e Xiquitsi (Moçambique)
Intérpretes: Teresa Nunes (Soprano), Tiago Matos (Barítono), Clara Saleiro (Flauta), Carolina Leite Freitas (Violoncelo), Alfredo Inácio (Tímbila), Santiago Gutiérrez (Bandoneón), Sérgio de A (Piano)
Desenho e operação de Multimédia: Hugo Mesquita
Desenho de luz: Bernardo Correia
Operação de luz circulação: Guilherme Mota
Desenho e operação de Som: Tiago Candal
Produção: Jessica Roque
Comunicação: Marta de Baptista
Assistência de produção: Isabela Oliveira
Direção Artística: Teresa Nunes
Conceito e produção: Quarteto Contratempus
Fotografia: Pedro Sardinha
Apoio: República Portuguesa – Cultura, Desporto e Juventude / Direção Geral das Artes
