Teatro-Música: “Pensar É Estar Doente Dos Olhos”, “Construção” e “Para onde vamos?“

25 November 2025
9:00 pm
Auditório Municipal, Esposende
Classificação: M/6
Duração: 30
Entrada: Entrada Livre

“Pensar É Estar Doente Dos Olhos”

A Pessoa de fato (do qual não se sabe o nome) está claramente a passar por um momento difícil que não é especificado (e que não tem necessidade de o ser), e passa por várias fases de reação emocional à mesma.

Todo o drama se passa na mente desta pessoa e isso é algo visível no seu espaço envolvente, que se deteriora pouco a pouco, estando diretamente ligado ao seu estado emocional. O público é levado por um leque de sentimentos que vão desde a tristeza, a raiva, à apatia, sem nunca perceber ao certo o que levou a estas emoções. Esta é uma pequena viagem que pretende a aceitação e normalização do nosso ser emocional enquanto humanos.

O conceito dramático geral da peça é uma alternância entre os momentos nos quais que a música fixa o tempo teatral (momentos operáticos, próximos das Arias tradicionais), momentos puramente teatrais (sem música), e outros momentos também de natureza teatral, mas para os quais é proposto um material musical, mas sem duração fixa. Para os últimos dois, o texto e a cena guiam o tempo de modo a oferecer uma possibilidade criativa maior para a encenação.

Este projeto foi realizado no âmbito do Festival Criasons IV – “Teatro-Música”

Ficha artística:
Criação musical – Rui Antunes
Encenação – Élio Correia
Espaço cénico e figurinos – Élio Correia
Vídeo – André Roma
Desenho Luz – Anabela Gaspar

Intérpretes:
Barítono – Diogo Mendes
Violoncelo – Catherine Strynckx

“Construção”

“Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe/ Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago/ Dançou e gargalhou como se ouvisse música” — escreveu Chico Buarque em Construção. Volvido mais de meio século sobre esta canção, revisitamo-la como ponto de partida para uma ópera sobre a relação entre Brasil e Portugal nos dias que correm. Em fase de elaboração de ideias musico-dramáticas, a primeira aproximação é um campo exploratório essencialmente musical.

Ficha artística
Edward Ayres Abreu – texto
Sofia Sousa Richa – composição musical
Luca Argel – assessoria artística
Luanda Cozetti – voz
Joaquim Pereira – violino
Tiago Mendes – violoncelo
João Gonçalves – contrabaixo
Vítor Castro – percussão

Uma produção da Sinfonietta de Braga

“Para onde vamos?

Ópera K_aleidocópio (2025) é um exercício de imaginação de um futuro em que os corpos orgânicos se substituem por outros. É uma programação em que se normaliza o que se imaginava não ser possível normalizar. Este futuro não inventa possibilidades muito distantes no tempo. Apresentamos um exercício de futuro ou [para onde vamos], assente em personagens de agora: As Sombras e Corpos. Sombras e Corpos que não precisam de nomes próprios porque é essa a perspetiva de futuro: pessoas sem nome. Corpos dispensáveis e Sombras que não se mostram.

Ficha Artística
Compositor Portugal: Daniel Moreira
Compositor Uruguai: Santiago Gutiérrez
Compositor Moçambique: Estevão Chissano
Libreto e Encenação: Nuno Preto baseado em textos da Escola EB 2,3 de Maria Lamas e Comunidade de Montevidéu (Uruguai) e Xiquitsi (Moçambique)

Intérpretes: Teresa Nunes (Soprano), Tiago Matos (Barítono), Clara Saleiro (Flauta), Carolina Leite Freitas (Violoncelo), Alfredo Inácio (Tímbila), Santiago Gutiérrez (Bandoneón), Sérgio de A (Piano)
Desenho e operação de Multimédia: Hugo Mesquita
Desenho de luz: Bernardo Correia
Operação de luz circulação: Guilherme Mota
Desenho e operação de Som: Tiago Candal

Produção: Jessica Roque
Comunicação: Marta de Baptista
Assistência de produção: Isabela Oliveira
Direção Artística: Teresa Nunes
Conceito e produção: Quarteto Contratempus
Fotografia: Pedro Sardinha

Apoio: República Portuguesa – Cultura, Desporto e Juventude / Direção Geral das Artes