A flautista luso-americana Katharine Rawdon é uma das intérpretes mais versáteis da cena portuguesa. É activa como solista, músico de câmara, e professor, com um repertório que vai desde o barroco até a música contemporânea, tocando na família de flautas desde o flautim até a flauta contrabaixo, e a flauta travessa barroca.
Foi durante um quarto-século Chefe de Naipe da Orquestra Sinfónica Portuguesa do Teatro Nacional do S. Carlos, onde tocou repertório operático e sinfónico sobre a batuta de maestros como Raphael Frübeck de Burgos, Nello Santi, Antonio Pirolli, e Michel Plasson.
Tem actuado com o Manhattan Wind Quintet na Carnegie Recital Hall, e nos EUA, Europa e na Índia com o trio Syrinx: XXII, o ensemble Musicâmara, o Syrinxello, e o grupo de música antiga La Paix du Parnasse.
Com a OrquestrUtópica e Machina Mundi, em Lisboa, e o Manhattan Wind Quintet (1º Prémio Yellow Springs and Artists International Debut Competition) e o Amorphous Consort em Nova Iorque, ela tem estreado dezenas de obras novas. Em 2023, gravou o CD (flut)uações, com obras recentes de compositores portugueses.
Nos E.U.A. ela foi solista por duas vezes em convenções da National Flute Association, actuou como elemento da National Orchestra of New York em concertos no Carnegie Hall, e na Tanglewood Fellowship Orchestra sob a direcção de Leonard Bernstein and Kurt Masur.
Tem-se apresentado como solista nas obras completas de Bach, do Concerto para Flautim de Vivaldi e do Concerto para Flauta de Alexandre Delgado. Foi solista também frente da Orquestra Gulbenkian, Orquestra Clássica do Porto, Orquestra Nova Filarmonia, National Orchestra of New York, New York Concertante Orchestra e San Luis Chamber Orchestra.
É Professora de flauta transversal e música de câmara na ESART do Instituto Politécnico de Castelo Branco desde 2009.
Katharine Rawdon é licenciada da Pomona College, California, Phi Beta Kappa, e obteve um mestrado com louvor em Música na Manhattan School of Music. Foi ainda bolseira da Fundação Thomas J. Watson.