“Luís Cunha distingue-se como intérprete de grande riqueza emocional e compreensão estilística, sonoridade terna e profunda e excelente aparato técnico.” Zorya Chikhmourzaeva Actua como recitalista, músico de câmara e solista na maioria das cidades portuguesas, em Espanha, França, Suiça, Alemanha. Realizou tournées de concertos na Bélgica, Holanda, Inglaterra, Escócia, Irlanda, URSS/CEI e em Angola e gravou para a RDP, RTP, TVI e GOSSTELERADIO (Rússia).
Cursou o Conservatório Tchaikovsky de Moscovo, a International Menhuin Music Academy, em Gstaad, Suiça, estagiou em Londres, França, Finlândia, com formadores como Zorya Chikhmourzaeva, Yossi Zivoni, Vasco Barbosa, Mikhail Kopelman, Sandor Végh, Yehudi Menhuin, Maria João Pires.
Realizou, com Jean-Sébastien Béreau e Adriano Martinolli, Estágios em Direcção de Orquestra, em Lisboa. Foi membro das Orquestras Gulbenkian e do Teatro de São Carlos e concertino da Orquestra Sinfonia B, da Heidelberger Kammerorchester, da Orquestra da CNB, da Orquestra do Festival MusicAtlântico e do Ensemble Musicamera.
Promove e actua em projectos pluridisciplinares de teatro musical tais como “Música para Pais e Filhos”, “Danças” ou “O Navio dos Rebeldes”. Dirigiu, em 2008, no Teatro da Trindade, uma versão “revisitada” da ópera “Orfeu” de Gluck e, em 2009, no Centro Cultural de Belém, o “Dido e Eneias” de Purcell.
Colaborou com Mísia no seu projecto de homenagem a Carlos Paredes – “Canto” – em recitais em quatro continentes. Gravou ainda com a fadista os álbuns “Drama Box”, “Lisboarium”, “Senhora da Noite” e “Pura Vida”. É membro fundador e 1º violino do Quarteto Lopes-Graça. É professor de violino e música de câmara na Escola de Música do Conservatório Nacional, em Lisboa. Dirigiu a classe de Orquestra do Conservatório Metropolitano. Leccionou Didáctica e História do Violino na Universidade de Évora, Cursos de Formação de Docentes do Ensino Artístico Especializado e fundou, em 2008, os Cursos de Música do Pendão. É actualmente director artístico das Master-Classes ZezereArts, no Convento de Cristo, em Tomar.
Em 2016 assumiu a Direcção Artística do Ciclo de Música no Convento dos Capuchos e em 2017, a Coordenação Artística e Produção Executiva da Ópera Soror Mariana Alcoforado, do compositor Amílcar Vasques-Dias, apresentada em Almada e em Évora. No Verão de 2019 foi responsável pela Direcção Artística e de Produção da Ópera Geraldo e Samira, que se apresentou no Festival Artes à Rua, em Évora.
A sua discografia inclui Apresentações a solo com Orquestra – CD/ EXPO 98, Fantasia “Il Trovatore” de Sá Noronha, para Violino e Orquestra (RCA Classics, 1998) e CD “Quatro Estações” de Vivaldi com a Orquestra Sinfonia B (Bajja Records, 2000); Recital – CD “Dancing Fiddle” (Numérica, 2008) e CD “Violino em Portugal” (Numérica, 2011), ambos com o pianista Eurico Rosado e ainda a colaboração de José Diniz (guitarra), Luís Gomes (clarinete) e Pedro Wallenstein (contrabaixo); Música de Câmara – CD “Quartetos de Santos Pinto” para MC/ IA, 2004; CD, “De Ouvido e Coração” (Lusitanian, 2022) com o pianista e compositor Amílcar Vasques-Dias; com o Quarteto Lopes Graça, de que é membro fundador, gravou, para a editora Numérica, o CD “Música Portuguesa para um Quarteto” (Numérica, 2009), com obras daquele autor e de António Victorino d’Almeida. Este trabalho foi vencedor do PRÉMIO AUTORES / RTP 2010, na categoria de “Melhor Trabalho de Música Erudita”. Também com este colectivo editou o CD “CRIASONS” (Numérica, 2011), “CRIASONS II” e “CRIASONS III”; “LOPES-GRAÇA – COMPLETE MUSIC FOR STRING QUARTET AND PIANO” (Toccata Classics, 2014 e 2015). Já em 2020, acabou de ser a integral da obra para Quarteto de Joly Braga Santos (Toccata Classics 0207 | 2019, TOCC 0428 | 2020 e TOCC 0588 | 2020). O último projeto realizado para Toccata foi “Portuguese Tributes to Beethoven”, em 2022, com obras de 3 compositores portugueses – Domingos Bomtempo, César Viana e Jaime Reis (Toccata Next 0021).