04 de Outubro 2023 | 21H00
Almada, Auditório Fernando Lopes-Garça, Fórum Municipal Romeu Correia
FICHA ARTÍSTICA
Música – CÉSAR VIANA
Direção Musical – BRIAN MACKAY
Co-repetição – TAÍSSA POLIAKOVA CUNHA
Conceito / Produção Geral – LUÍS PACHECO CUNHA
Desenho de Luz – ANABELA GASPAR
Figurinos – ISABEL TELINHOS
Produção – MARIANA SILVA GODINHO E ÉLIO CORREIA
Direção de Cena – CARLOTA BLANC
Tradução e legendagem – MARIANA SILVA E LUÍS PACHECO CUNHA
Ópera Debussy e Mélisande
Apostamos num conceito em que a obra prima de Debussy é, ela própria, protagonista de uma nova criação musical / teatral, permitindo a um público mais vasto a sua descoberta e fruição.
O espetáculo deriva, assim, da ópera, mas adota uma atitude meta-discursiva, criando uma “história” da história, que não se confunda com uma perspetiva de “versão reduzida” ou fragmentada da ópera. O texto simbolista permite este tratamento e recriação dramatúrgica.
Ao público é proposta uma viagem ao tempo da criação da ópera para assistir à querela entre Maurice Maeterlink e Claude Debussy pela apropriação da história dos jovens amantes do ignoto e intemporal reino de Alemonde mas também pelos encantos de Mary Garden, a soprano que daria vida à personagem de Mélisande aquando da sua estreia e que permanece, a justo título, a sua mais famosa intérprete.
E é assim que, num vórtice espácio-temporal, nos perdemos entre a ficção e a realidade das questões que na vida realmente importam e eternamente nos confundem e estimulam.
Sinopse: Debussy apaixona-se pelo texto de Maeterlinck “Pelleas e Melisande” e quer usá-lo para escrever uma ópera. A cantora Mary Garden entusiasma-se com a ideia e vai ajudá-lo a convencer o relutante Maurice Materlinck. Este até aceitaria, se o papel principal fosse para a sua amante, Georgette, mas Mary quer o papel para si... Os ensaios são atribulados e a estreia não corre de forma ideal… A ópera Pelleas e Melisande, de Claude Debussy, é uma das maiores criações operáticas do século XX, e apesar de a reação inicial não ter sido consensual, não tardou em impor-se como um marco incontornável do repertório.