25 de Abril 2024 | 19H00

Cine-Teatro Paraíso, Tomar

FICHA ARTÍSTICA

Dramaturgia – Hélder Gamboa / Luís Pacheco Cunha
Encenação - Hélder Gamboa
Direção Musical – Luís Pacheco Cunha / César Viana
Composição e orquestrações – Amílcar Vasques Dias / Francisco Lima da Silva / César Viana
Vídeo / Criação e montagem – André Roma
Luz – TBA
Atriz (pivot) – Paula Guedes
Cantora / soprano – Natasa Sibalic
Orquestra - Ensemble Musicamerata - direção Brian MacKay
Produção executiva – Miguel Manaças (A Tenda), Damaris Lima (Musicamera)

Revolução que foste minha – Mulheres ao palco

Esta criação cénica pluridisciplinar labora - num mosaico multifacético de prosa, poesia, música e imagem – sobre a temática da condição feminina e da forma como, em Portugal, se operaram transformações tectónicas na vivência social, cultural, sexual, familiar, política e laboral da mulher ao ritmo das brechas, sonhos e mundos que Abril abriu.

Eduarda Dionísio (escritora desgraçadamente ainda pouco conhecida do grande público, para além da sua condição de filha de Mário Dionísio) é a anfitriã e guia que escolhemos para esta viagem, em que nos vamos cruzar com muitos outros compagnons de route – músicos como Elis Regina, Zeca Afonso, José Mário Branco, Jacques Brel, Léo Ferré, Lopes-Graça – e outros originais criados para esta produção.

Uma atriz / pivot (Paula Guedes), uma cantora plural (Natasa Sibalic), uma orquestra criativa (Musicamerata) serão os intérpretes em palco de todas aquelas vidas e vozes, agentes de uma narrativa que prefere a coerência à linearidade e a intransigência à diversão.

Toda(o)s ela(e)s interagem, ainda, com um filme / vídeo, produzido a partir de montagem de imagens da revolução de Abril com depoimentos de Eduarda Dionísio. Projeto para um público interessado na música e literatura e, quiçá, política e socialmente mais engagé.