
LA SERVA PADRONA
GIOVANNI BATTISTA PERGOLESI
A ópera cómica de Giovanni Battista Pergolesi que mudou para sempre o mundo da ópera: “La Serva Padrona” deu o tom para o futuro da Ópera Bufa.
Foi com estrondoso sucesso que Musicamera Produções apresentou esta produção operática no Verão de 2016, no VI Ciclo de Música no Convento dos Capuchos, em co-produção com o Festival ZêzereArts.
Socialmente irreverente, a obra lança um libelo pela igualdade social e entre os sexos. Tal como a Susana das “Bodas de Figaro”, de Mozart, a “Serva” não vê nenhuma razão para que o seu género ou condição social a impeçam de comandar os acontecimentos. A comédia é usada para cobrir a “subversão” com o mais fino dos véus. Sempre assim foi!
Intermezzo 1
Uberto, um velho solteirão, está zangado e impaciente com a sua criada, Serpina, porque não lhe trouxe hoje o seu chocolate. Serpina tornou-se tão arrogante que pensa ser a patroa de casa. De facto, quando Uberto pede o seu chapéu, cabeleira e casaco, Serpina proíbe-o de sair de casa, acrescentando que, de então em diante, terá ele que obedecer ás suas ordens. Uberto manda, então, que Vespone que lhe encontre uma dama para casar e assim poder ver-se livre de Serpina.
Intermezzo 2
Serpina convence Vespone a enganar Uberto para que case com ela. Entretanto informa Uberto de que se prepara para casar com um Militar chamado Tempesta. Deixará, portanto a sua casa e pede mesmo desculpa pelo seu comportamento.

Vespone, disfarçado de Tempesta, chega e, sem pronunciar palavra, exige 4000 coroas de dote. Uberto recusa se a pagar tal soma. Tempesta, então, ameaça-o de ser obrigado a desposar ele próprio a rapariga, caso não aceite pagar o dote. Pressionado, Uberto aceita casar com Serpina. Agora Serpina e Vespone revelam a sua trama mas Uberto dá-se conta de que sempre havia amado a rapariga. O casamento é acordado; e Serpina será finalmente a verdadeira patroa da casa.
Giovanni Battista PERGOLESI
[1710 – 1736] La Serva Padrona
Ópera de Câmara em dois actos (intermezzi)
Libreto de Antonio Federico Gennaro
IRIA PERESTRELO – Serpina
JOSÉ CORVELO – Umberto
F. PEDRO OLIVEIRA –Vespone
ROBERTO RECCHIA – Encenador
BRIAN MACKAY – Direção Musical
Ensemble de Cordas MUSICAMERA
ELIOT LAWSON – violino
LUÍS PACHECO CUNHA – violino
JORGE ALVES – violeta
CATHERINE STRYNCKX – violoncelo
ADRIANO AGUIAR – contrabaixo
