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FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

 

Este espectáculo integra-se no projecto Descobrir Noronha.

 

Direção Artística - António Salgado

Direção Musical - José Eduardo Gomes

Encenação - António Durães

Direção de Movimento - Cláudia Marisa

Figurinos - Manuela Bronze

Assistência de Figurinos - Mónica Melo

Cenografia - Marta Silva

Assistência de Cenografia - Eugénia Cavaggioni e Diana Queirós

Desenho de Luz - Rui Damas

Operação de followspot - Diogo Teixeira

Som - Marco Conceição

Assistência de som - João Silva

Coordenação de Produção - António Salgado, Rui Damas

Apoio à Direção de Produção - Regina Castro

Direção de Cena e Assistência de Produção - Anita Magalhães Faria

Direção Vocal - António Salgado, Rui Taveira

Coordenação do Coletivo Orquestral - Jorge Alves

Pianista correpetidor - David Ferreira

Direção do Coro - Carlos Meireles

Preparação e transcrição do texto e partitura - Brian MacKay, Samuel Vieira

Apoio musicológico – Luísa Cymbron

Imagem do Cartaz - Marta Silva

Design Gráfico - Joana Gonçalves (Gabinete de Comunicação da ESMAE)

Registo Audiovisual - Serviços Audiovisuais da ESMAE

Elenco/Coro - Alunos da Licenciatura em Música (Instrumento/Canto), Pós-graduação em ópera e Estudos Musico-teatrais e Mestrado em Interpretação Artística

Orquestra da ESMAE (Coletivo da ESMAE) - Alunos da Licenciatura em Música e Mestrado em Interpretação Artística

Conceção e produção do projeto – Musicamera_Produções

ORQUESTRA/COLETIVO

 

Violinos I - Maria João Faria, João Sá, Inês Quintas, João Melo, Maxence Mouriès, Inês Correia, Francisca Ribeiro, Pedro Santos

Violinos II - Inês Meneses, Catarina Barbosa, Joana Póvoa Monteiro, Hugo Oliveira, Francisco Russo, Mariana Monteiro

Violas  - Joana Silva, Carolina Gonçalves, Ana Rita Mendes, Francisco Cymbron Cabral, Marlene Patrício

Violoncelos - Joana Teixeira, Carolina Costa, João Oliveira, Sofia Pinto

Contrabaixos - Gil Pereira, Tiago Gomes, Inês Mendes

Flautas - Ana Sofia Machado

Clarinetes - Tiago Maia, Eduardo Seabra

Trompetes - Pedro Costa, Elisabete Gorrão

Trombone - Ivan Vicente

Tuba - Ana Raquel Marques

Percussão - Tiago Sousa

PERSONAGENS

O Tenente-Coronel, fazendeiro (Baixo/ Barítono) - Sérgio Ramos

Leonor, jovem órfã sua protegida (Soprano) - Maria Mendes/Beatriz Patrocínio

Dona Maria, solteirona à procura de marido (Soprano/Mezzo) - Júlia Anjos/Ana Rosa

O Doutor Pinheiro, juiz na vila mais próxima da fazenda (Tenor) - Henrique Lencastre

Passos Pereira, um funcionário da corte (Barítono) - Ricardo Rebelo

Francelina, sua filha (Soprano) - Beatriz Ramos/Joana Santos

Frederico, filho do Tenente-Coronel (Tenor) - Marcelo Alexandre

Raimundo, estudante gago, amigo de Frederico (Tenor) - Cliff Pereira

O Vigário (Barítono/ Baixo)  - Erick Valverde/Miguel Soares

O Mestre Escola (Barítono) - Carlos Meireles

Clorindo - Gustavo Godinho

Salustiana - Patrícia Gonçalves

Fabrícia - Beatriz Ramos/Joana Santos

Trabalhadores - Afonso Nogueira, Beatriz Sousa, Catarina Santos, Inês Margaça, José Carvalho, Luís Ventura de Sousa, Maria Duarte, Rafael Moreira Pinto, Rita Gama Martins

CRIADORES DE "OS NOIVOS"

Violinista e compositor aventureiro e cosmopolita, Francisco de Sá Noronha nasceu em Viana do Castelo, a 24 de fevereiro de 1820, ano em que o liberalismo português, agora prestes a comemorar dois séculos, via também a luz do dia. Educado em Guimarães por um padre espanhol, fez da música a grande causa da sua vida e transformou-se no mais internacional dos violinistas portugueses do século XIX. Como um qualquer emigrante, rumou ao Brasil em 1838, numa travessia entre países irmãos que repetiria cinco vezes ao longo da sua vida e que, no plano pessoal, o levou conhecer a escritora argentina Juana Paula Manso, com quem esteve casado cerca de dez anos, e que se tornaria depois numa das primeiras grandes feministas sul-americanas.

Após passagens pelos Estados Unidos da América, Cuba e Reino Unido — onde o jornal Ilustrated London News reconheceu a sua mestria comparando-o a Paganini –, regressou a Portugal em 1854, fazendo-se ouvir em concertos em Lisboa, Porto e Guimarães. A partir de 1859, fixa-se entre nós por um período de quase duas décadas, e empreende uma luta contra tudo e todos para levar à cena as suas óperas, duas delas sobre temas nacionais. Em simultâneo, percorre muitas cidades portuguesas de província, exibindo-se em concerto.

Depois de um percurso de vida feito de aventuras, algum mistério — em particular no que toca às suas origens — e uma enorme capacidade de adaptação, Francisco de Sá Noronha morre no Rio de Janeiro, a 23 de janeiro de 1881. Cinco anos mais tarde, com base uma subscrição aberta nas redações de alguns jornais do Rio, os seus restos mortais são transladados para um novo monumento erguido no cemitério de S. Francisco Xavier dessa cidade. É também nesse momento, e graças aos esforços do eminente dramaturgo brasileiro Artur Azevedo, que tanto as suas partituras e como o seu violino (do construtor Karl Grim) são adquiridos por dois emigrantes portugueses radicados no Brasil e, em seguida, oferecidos ao Conservatório de Lisboa para que o seu nome não caísse totalmente no esquecimento.

A década seguinte assistirá à atribuição do nome de Francisco de Sá Noronha a uma rua no Porto. Este “génio rude e excêntrico” — como foi caracterizado pela imprensa de Nova Iorque — inseparável do violino e da partitura por criar, deixa uma obra de inegável interesse, que vai desde a ópera, opereta e música de cena à música sacra, desde a música para concerto à música vocal, atravessando tanto as fronteiras conceptuais quanto as geográficas.

EQUIPA

A fundação do Ópera Estúdio da ESMAE veio preencher uma lacuna há muito tempo existente no panorama nacional na área da formação especializada em ópera nas suas diversas vertentes, e na sua relação intrínseca com o processo de concepção, produção, realização e apresentação do espetáculo ÓPERA. O Estúdio de Ópera encontrou na ESMAE, e na transversalidade do conjunto dos departamentos existentes de Música e Teatro, um lugar privilegiado para a produção de ópera, onde inaugurou em 2012 com a Mahagonny Songsspiel e Os Sete Pecados Mortais de Kurt Weill/Brecht, a temporada de ópera da ESMAE. Em Março 2013, L´Enfant et les Sortilèges de Maurice Ravel; Maio de 2013, The Fairy Queen, de Henry Purcell; Junho de 2013, Dialogues des Carmelites de Francis Poulenc; Julho de 2013, A Flauta Mágica de W. A. Mozart/Konwitschny; Dezembro de 2013, Dolorosa Speciosa de Vivaldi/Bach; Março de 2014, A Hora Espanhola de Ravel; Junho de 2014, O Auto da Índia de Gil Vicente.

Seguem-se: Abril de 2015, Spekularis de Marcos Barbosa; Maio de 2015, Opera dos Três Vinténs de Kurt Weill/Brecht; em Junho de 2015, o Projecto Ulisses (inserido no projecto europeu de Opera and Landscape) e em Julho de 2015, Ordo Virtutum, de Hildegard von Bingen. Em Março de 2016 apresentou o espetáculo, criação coletiva, a Audição, no Teatro vilarinha e que repetirá em Março de 2017. Em Maio, de 2017, será apresentada em itinerância, a ópera Cosi fan tutte de Mozart, em Portimão, Castelo Branco, Famalicão e Porto, e em Julho a Cantata Cénica de Isabel da Rocha, e em Setembro a estreia moderna da ópera de Marcos Portugal, La Donna di Genio Volubile. O Ópera Estudio da ESMAE conta com a colaboração da Pós-Graduação em Ópera e Estudos Músico-Teatrais da ESMAE que é desde 26 de Maio de 2013, Associated Partner do ENOA – European Network of Opera Academies. Desde 2016, com a entrada da Pós-graduação em Ópera da Esmae como partner para a rede alargada da European Opera Academies (EOA), o Ópera Estúdio da ESMAE poderá a partir do ano letivo 2016/17 concretizar o objectivo de internacionalizar as suas produções.

   

CONTACTOS

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2855-355 Corroios, Portugal
geral@musicamera.pt
+351 217 165 158

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